Ao introduzir novas sanções contra empresas e cidadãos russos os EUA mostraram mais uma vez a sua escolha pelo aumento da confrontação, diz uma nota oficial publicada nesta sexta-feira, 31, pelo ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Na quinta-feira, 30, o ministério das Finanças dos EUA informou sobre a introdução de sanções em relação a novas 11 pessoas físicas e 15 pessoas jurídicas da Rússia. A lista inclui, entre outros, o empresário Roman Rotenberg e o filho do ex-presidente da Ucrânia Aleksader Yanukovich. Na relação também constam a Fábrica Mecânica de Izhevsk, a empresa Izhmash, uma série de portos comerciais da Crimeia, e subsidiárias do banco Vnesheconombank (VEB) e da petrolífera Rosneft.
A chancelaria russa destacou que Washington continua justificando suas decisões com a situação na Ucrânia, e "ao invés de encorajar Kiev a cumprir os acordos de Minsk, continua se exercitando na expansão da campanha de sanções contra a Rússia".
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.
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