quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Descoberto petróleo no espaço


Descoberto petróleo no espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/11/2012
Petróleo é descoberto no espaço
A Nebulosa Cabeça de Cavalo está sendo chamada pelos astrônomos de "refinaria cósmica". [Imagem: ESO]
Petróleo espacial
Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa.
Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".
A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.
Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelasteorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.
Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.
Refinaria cósmica
Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.
Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.
A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.
A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".
Petróleo é descoberto no espaço
Os astrônomos descobriram o petróleo espacial usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha. [Imagem: IRAM]
Hidrocarbonetos no espaço
A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.
O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".
"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.
Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.
Origem do petróleo no espaço
Mas como esse "petróleo do espaço" se forma?
Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês).
Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.
Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.
"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.
Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.
Bibliografia:

The IRAM-30 m line survey of the Horsehead PDR - First detection of the l-C3H+ hydrocarbon cation
J. Pety, P. Gratier, V. Guzmán, E. Roueff, M. Gerin, J. R. Goicoechea, S. Bardeau, A. Sievers, F. Le Petit, J. Le Bourlot, A. Belloche, D. Talbi
Astronomy & Astrophysics
Vol.: 548, A68
DOI: 10.1051/0004-6361/201220062

domingo, 25 de novembro de 2012

Quem são os 144.000 eleitos

FILIPE FLAMARIOM, Rabazedo 23 de nov
Quem são os 144.000 eleitos
Quem são os 144.000 eleitos?




A missão deles na terra é certa pois estão no Apocalipse.
Saiba que segredos eles partilham, eles estão espalhados pela terra, o
irmão pode ser um deles, ouça o som das trombetas do Apocalipse.
A hora da batalha contra o mundo corrompido esta chegando.
Ouça o som da trombeta que vai juntar os escolhidos.
Venha conhecer nosso pessoal que divulga este grande misterio.
Temos pouco tempo para alertar o povo.
nosso site é

Nosso grupo no face é

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fisicos fazem a luz viajar acima da velocidade da luz


Físicos fazem luz viajar com velocidade infinita

Com informações da Science - 22/11/2012
Físicos fazem luz viajar com velocidade infinita
Normalmente as ondas se anulam ou se reforçam, como se vê na imagem à esquerda. Mas o dispositivo ao centro faz a onda de luz brilhar em todo o seu comprimento (direita). [Imagem: AMOLF and University of Pennsylvania]
Infinitamente rápido
Albert Polman e seus colegas do Instituto de Física Atômica e Molecular em Amsterdã, na Holanda, fizeram algo que parece impossível.
Eles criaram um dispositivo no qual a luz se comporta como se viajasse a uma velocidade nada mais, nada menos do que infinita.
É claro que, como de praxe, eles começam alertando que seu dispositivo não contraria em nada as teorias de Einstein - nem tampouco é o mecanismo que falta para que nossasnaves espaciais viajem em velocidade de dobra.
Mas como conciliar uma "velocidade infinita" da luz com o limite de velocidade universal imposto por Einstein?
É certo que já se demonstrou que superar a velocidade da luz é matematicamente possível, além do que vários experimentos têm "ludibriado" a física para criar pulsos superluminais, que viajam mais rápido do que a luz.
Mas "velocidade infinita" da luz é algo inédito.
Índice de refração = 0
No espaço, a luz viaja a 299.792.458 metros por segundo. Em outros materiais - na água ou no vidro, por exemplo - ela viaja mais lentamente.
A razão entre a velocidade da luz no vácuo e no material em questão define o índice de refração do material, que é tipicamente maior do que 1.
Contudo, os cientistas já descobriram meios de manipular as interações entre a luz e a matéria para criar índices negativos de refração - o que é feito usando materiais artificiais conhecidos como metamateriais.
Polman e seus colegas criaram uma espécie de túnel em nanoescala onde o índice de refração da luz é zero - assim, as ondas de luz de um comprimento de onda específico movem-se a uma velocidade infinita.
O dispositivo consiste em uma barra retangular, medindo 2.000 nanômetros de comprimento por 85 nanômetros de espessura, feita de dióxido de silício - que é isolante - recoberto com prata.
Tecnicamente trata-se de um guia de ondas, uma câmara condutora de luz.
Luz com velocidade infinita
A luz se comporta de forma diferente no interior desse guia de ondas porque os campos eletromagnéticos devem obedecer a condições precisas nas extremidades do dispositivo.
A luz com comprimentos de onda menores reflete-se entre as extremidades do guia de ondas, e os picos e vales da luz que está indo sobrepõem-se com os picos e vales da luz que está vindo, criando uma banda de interferência, um padrão de claros e escuros parecido com um código de barras - o brilho aumenta onde as ondas se somam e desaparece onde as ondas se anulam.
Acima de um determinado comprimento de onda "de corte", a luz não se propaga mais.
E é justamente nesse comprimento de onda de corte que as coisas ficam interessantes.
Em vez de produzir uma banda de interferência - a alternância de claros e escuros - o comprimento de onda inteiro brilha intensamente.
Isso significa que, em vez de se comportar como ondas com picos igualmente espaçados, as ondas de luz se comportam como se seus picos se movessem infinitamente rápido.
Assim, a luz oscila em sincronia ao longo de todo o dispositivo, estando literalmente ao longo de todo o seu comprimento ao mesmo tempo.
Salve a Relatividade
O professor Nader Engheta, membro da equipe, explica que isso não viola a relatividade porque a luz tem duas velocidades.
A "velocidade de fase" descreve a rapidez com que as ondas de um determinado comprimento de onda se movem, enquanto a "velocidade de grupo" descreve a velocidade com que a luz transporta energia - ou informação.
Somente a velocidade de grupo deve obedecer ao limite universal de velocidade, diz Engheta, e isso ocorre no interior do guia de ondas que ele e seus colegas construíram.
O pesquisador acrescenta que a tecnologia poderá ter vários usos, por exemplo, como uma antena que emita ondas de luz "formatadas" com precisão para uso em circuitos lógicos ópticos, ou seja, processadores à base de luz.
A equipe também não descarta a possibilidade de fabricação de um metamaterial de dimensões macroscópicas com índice zero de refração.
Bibliografia:

Experimental verification of n=0 structures for visible light
Ernst Jan R. Vesseur, Toon Coenen, Humeyra Caglayan, Nader Engheta, Albert Polman
Physical Review Letters
Vol.: Accepted Paper

Anticristo o Caolho


Douglas יהודה 15 de out
Al Dajjal é caolho
O DIA E A HORA DA MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO NINGUÉM SABE.

O DAJJAL É O ANTICRISTO MESMO, MAS SÓ APARECERÁ APOS O ARREBATAMENTO, MARCAR DATA PARA ISSO É HERESIA.


O DAJJAL É NORMAL, CAOLHO É UMA SIMBOLOGIA, SIGNIFICA SEU PODER MALIGNO DE CONTROLE DE MASSAS ORIUNDO DO TERCEIRO OLHO E DA GLÂNDULA PINEAL COM O QUAL ELE HIPNOTIZARÁ BILHÕES, FAZENDO O MUNDO ACREDITAR QUE ELE É O MESSIAS.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Além do espaço tempo


"Influências escondidas" podem existir além do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/11/2012
Além do espaço-tempo podem existir
Pode não se tratar apenas de uma teoria mais fundamental, "por baixo" da Relatividade e da Mecânica Quântica, mas de uma outra realidade, "por baixo" da realidade do nosso próprio Universo.[Imagem: Yasdani Group/Princeton]
Metafísica
Físicos estão propondo um experimento que pode nos obrigar a fazer uma escolha entre explicações radicais para descrever a natureza e o comportamento do Universo.
Explicações muito mais radicais do que a recentemente demonstradanatureza fundamental das partículas quânticas.
Se o resultado do experimento der um cabalístico 7, então o Universo segue as leis da relatividade de Einstein, tudo se move suavemente e a velocidade da luz continuará sendo o limite universal de velocidade - tudo continuará bem familiar.
Mas se o resultado superar o 7 - para ser mais exato, se ele chegar a 7,3 - então não apenas os físicos, mas também os filósofos terão que fazer uma convenção mundial para tentar traçar parâmetros para uma forma totalmente nova de pensar o mundo - e superar a velocidade da luz passaria a ser algo trivial.
Relatividade versus Mecânica Quântica
O experimento visa responder uma questão que desafia os físicos há um século: Qual é a explicação mais fundamental para a natureza do Universo?
Seria a Relatividade, seria a Mecânica Quântica, ou haveria algo mais fundamental por baixo de tudo?
O que Jean-Daniel Bancal e seus colegas agora estão cogitando é que pode não se tratar apenas de uma teoria mais fundamental, "por baixo" de tudo, mas de uma outra realidade, "por baixo" da realidade do nosso próprio Universo.
Além do espaço-tempo podem existir
Quando duas ou mais partículas ficam entrelaçadas, tudo o que acontecer a uma imediatamente afeta a outra, independentemente da distância que as separe. [Imagem: Timothy Yeo/CQT/National University of Singapore]
Universo não-local
A Teoria da Relatividade está longe de ser simples, mas, em um campeonato de estranhices, a Mecânica Quântica ganha disparado.
Então, se a natureza quântica do mundo for confirmada, o que isso significaria?
Há duas possibilidades.
A primeira é confrontar a Relatividade de Einstein e aceitar que é possível mover informações, ou o que seja, mais rápido do que a luz.
O problema é que a Relatividade é uma teoria extremamente bem-sucedida, e não é fácil encontrar pesquisadores que a questionem frontalmente. Assim, para muitos físicos, esta seria a possibilidade mais radical.
Mas dificilmente se poderia negar à outra possibilidade de explicação do mundo o adjetivo "radical".
A opção restante seria aceitar que existe algum processo subjacente - por assim dizer, "fora" do nosso Universo - que tem um efeito sobre o nosso espaço-tempo equivalente a considerar que uma coisa pode afetar outra, independentemente da distância entre elas, em uma velocidade infinita.
Seria o efeito borboleta levado ao extremo dos extremos, no sentido de que alguma coisa poderia afetar outra, em qualquer parte do Universo, não como uma cadeia de acontecimentos sucessivos, mas direta e imediatamente.
Estaríamos então em um Universo marcado pelo que os físicos chamam de "não-localidade".
Em um Universo não-local, cada pedaço do Universo pode ser conectado a qualquer outro pedaço, em qualquer lugar, instantaneamente - seria algo como a abolição do movimento como fenômeno necessário para interligar dois pontos.
É claro que isso desafia a nosso senso comum sobre a realidade, representando uma outra solução radical.
Mas os físicos afirmam que é preferível aceitar essa opção do que a comunicação a uma velocidade mais rápida do que a da luz, porque então eles não teriam nenhum outro fenômeno, e os experimentos mostram que nem neutrinos superam a velocidade da luz.
"Nosso resultado dá peso à ideia de que as correlações quânticas surgem, de alguma forma, de fora do nosso espaço-tempo, no sentido de que nenhuma história no espaço e no tempo conseguiria descrevê-las," explicou Nicolas Gisin, da Universidade de Genebra, na Suíça, membro da equipe internacional que está propondo esse desempate entre Relatividade e Mecânica Quântica.
Como explicar o entrelaçamento quântico
O experimento propriamente dito consiste em medir as interações não-locais entre quatro partículas quânticas entrelaçadas.
entrelaçamento quântico - ou emaranhamento quântico - já está muito bem demonstrado experimentalmente, sendo utilizado, entre outros, na busca pela construção dos computadores quânticos.
Quando duas ou mais partículas ficam entrelaçadas, tudo o que acontecer a uma imediatamente afeta a outra, independentemente da distância que as separe.
E, como isso não é teoria, mas realidade, a questão é como elas fazem isso.
Aqui também há duas possibilidades.
A primeira é que elas "combinariam" de antemão a modificação e, por algum processo desconhecido, saberiam exatamente quando sofrer a alteração. Essa proposta tem sido sistematicamente rejeitada por experimentos que mostram violações da chamada inequalidade de Bell.
A outra opção é que as duas partículas trocariam um "sinal" para que uma soubesse que a outra foi afetada, e alterar-se igualmente.
Além do espaço-tempo podem existir
Autores da proposta (da esquerda para a direita): primeira fila, Yeong-Cherng Liang e Jean-Daniel Bancal; fila do meio, Antonio Acín e Nicolas Gisin; fila superior, Valerio Scarani e Stefano Pironio. [Imagem: QuantumLah]
Influências escondidas
O problema é aceitar que esse "sinal" - essencialmente uma informação, que seria usada pela segunda partícula para alterar-se em resposta a uma alteração da primeira - possa viajar mais rápido do que a luz.
Por exemplo, se há mesmo uma troca de sinais, no experimento agora proposto, essa informação teria que viajar mais de 10.000 vezes mais rápido do que a velocidade da luz.
Então a equipe de físicos que propôs o teste embalou junto uma nova teoria: a de que os sinais não seriam informação, mas "influências escondidas" que não seriam usadas para nada - assim, elas não violariam a Teoria da Relatividade.
Se essas influências escondidas existirem de fato, elas poderiam ser deduzidas de um sistema de quatro partículas quânticas entrelaçadas, que estariam conectadas por influências absolutamente fantasmagóricas - de fora do nosso espaço-tempo.
É bom lembrar que Einstein chamou o "mero" entrelaçamento quântico de "ação fantasmagórica à distância" - seria interessante saber como ele chamaria essas influências quânticas escondidas, que seria algo como "úteis, mas inservíveis".
80 dimensões
Matematicamente, o sistema quântico do experimento proposto é descrito por um objeto de 80 dimensões.
A inequalidade escondida - cujo resultado poderá ser até 7, ou até 7,3 - é o limite da sombra que esse objeto de 80 dimensões projeta sobre 44 dimensões.
O grupo mostrou que as previsões quânticas podem estar fora desse limite, o que significa que elas estariam indo contra um dos pressupostos.
Fora do limite, ou as influências não podem ficar escondidas, ou elas devem ter uma velocidade infinita.
Entrelaçar quatro partículas é algo já feito por vários grupos experimentalistas, o que torna o teste agora proposto viável em um futuro próximo.
Antes, porém, a precisão dos experimentos terá de melhorar para tornar a diferença mensurável.
Bibliografia:

Quantum nonlocality based on finite-speed causal influences leads to superluminal signalling
Jean-Daniel Bancal, Stefano Pironio, Antonio Acín, Yeong-Cherng Liang, Valerio Scarani, Nicolas Gisin
Nature Physics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/NPHYS2460

Cientistas vão testar viagem no espaço tempo


Velocidade de dobra é mais factível do que se imaginava

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/11/2012
Viagem espacial acima da velocidade da luz pode ser possível
Se a teoria estiver correta, o primeiro desafio a vencer é descobrir como produzir "energia negativa", necessária para contrair e expandir o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA]
Viagens interestelares
Um evento chamado "Espaçonave Interestelar em 100 Anos" parece ser o lugar ideal para quem quer discutir ideias mirabolantes para o futuro da exploração espacial.
Mas não exatamente o lugar onde procurar ideias para colocar em prática a curto prazo.
É por isso que está causando furor uma apresentação feita pelo cientista Harold White, do Centro Espacial Johnson, da NASA, durante o evento.
White propôs nada menos do que um experimento de laboratório, a ser realizado nos próximos meses, para demonstrar que as viagens espaciais acima da velocidade da luz são possibilidades com um nível de "concretude" muito além do imaginado até agora - ou, também se poderia dizer, são "menos impossíveis" do que se supunha.
As viagens espaciais interestelares não podem ser realizadas com as tecnologias conhecidas hoje porque as naves são lentas demais.
Voyager 1, por exemplo, que é o artefato construído pelo homem a atingir a maior distância da Terra, está a 17 horas-luz de distância, mesmo viajando continuamente desde 1977.
Isso porque ela viaja a 0,006% da velocidade da luz. A Voyager levará 17.000 anos para percorrer 1 ano-luz - e a estrela mais próxima de nós, Alfa Centauri, está a 4,3 anos-luz.
Velocidade de dobra
As viagens em velocidade superluminal - acima da velocidade da luz - são comuns na ficção científica, onde são conhecidas como viagens em velocidade de dobra - ou warp - uma referência a dobras no tecido do espaço-tempo.
A Teoria da Relatividade estabelece que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Mas ela não impõe nenhum limite para a velocidade com que o tecido do espaço-tempo pode se contrair ou expandir.
É fácil entender essa "brecha na lei": imagine duas lâmpadas, uma ao lado da outra, piscando alternadamente. A velocidade máxima com que a luz de cada uma delas chegará aos seus olhos será sempre a velocidade da luz. Mas a velocidade com que elas alternam as piscadas não tem nenhum limite.
No caso da viagem em velocidade de dobra, o truque é colocar a espaçonave dentro de uma "bolha" e fazer com que o espaço-tempo à frente da bolha se contraia, expandindo-se logo atrás da bolha. A espaçonave vai literalmente surfar pelo espaço-tempo, sem nenhuma aceleração.
Na verdade, em termos da velocidade da luz, a espaçonave estará totalmente parada em relação ao seu referencial, que é o seu "tapete mágico" de tecido espaçotemporal.
Viagem espacial acima da velocidade da luz pode ser possível
O conceito inicial da viagem de dobra que está sendo explorado foi proposto pelo físico mexicano Miguel Alcubierre. [Imagem: Harold White]
Energia negativa
Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um esquema para fazer isso, envolvendo um tipo de "matéria exótica", com energia negativa, que ninguém sabe se existe.
Além disso, para dar a partida na bolha de dobra, a proposta de Alcubierre exigiria energia negativa equivalente à massa do Universo.
O esquema foi aprimorado por outros cientistas, que chegaram a uma quantidade de energia negativa equivalente à massa de Júpiter.
O que o Dr. Harold White fez agora foi redesenhar o projeto inicial de Alcubierre, que previa uma nave espacial em formato de charuto circundada por um anel feito da matéria exótica e desconhecida, que seria o responsável por contrair o espaço à frente e expandi-lo atrás da nave.
Ao usar um anel de material arredondado - imagine um anel feito de um cano - White refez os cálculos e descobriu que será necessário usar apenas algumas centenas de quilogramas de energia negativa.
E, embora ninguém tenha a menor ideia de em que situação essa energia negativa possa ser encontrada ou produzida, White afirma que a ideia pode ser demonstrada em laboratório, em microescala.
Dobras espaçotemporais
É o que White pretende fazer em um novo laboratório que está sendo criado pela NASA, por enquanto conhecido informalmente como Eagleworks.
Ele está usando um tipo especial de interferômetro a laser, chamado Interferômetro de Campo de Dobra White-Juday, para criar versões microscópicas das dobras espaçotemporais.
O equipamento tem precisão suficiente para fazer o espaço-tempo se contrair e expandir apenas uma parte em 10 milhões, mas será o suficiente para demonstrar a viabilidade do conceito.
Se o experimento der certo, outros cientistas poderão se sentir encorajados a encarar os muitos problemas que ainda restarão para tornar realidade as viagens interestelares.
Entre esses problemas estão o fato de que as teorias ainda não sabem como ordenar ao mecanismo de dobra espacial para onde ele deve ir - se para frente ou para trás, por exemplo - e, para onde que

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Atomo é dividido em dois e remontado


Divisão sem fissão: Átomo é dividido em dois e "remontado"

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/11/2012
Divisão sem fissão: Átomo é dividido em dois e
"O átomo tem uma espécie de dupla personalidade, metade dele fica à direita e metade à esquerda, e, no entanto, ele ainda é um todo."[Imagem: Steffen et al./Pnas]
Divisão atômica
A palavra átomo significa literalmente indivisível, embora há muito os cientistas falem não apenas de elétrons, prótons e nêutrons, mas também de famílias de quarks que formam cada um destes.
E dividir átomos, sobretudo seus núcleos, nos faz lembrar de radioatividade, energia nuclear e suas consequências mais bombásticas.
Por isso pode soar estranho o feito que acaba de ser anunciado por físicos da Universidade de Bonn, na Alemanha.
Andreas Steffen e seus colegas mostraram como um átomo pode ser dividido em duas "metades", que são então separadas, e depois novamente reunidas para formar novamente o mesmo átomo.
Divisão quântica
Há poucos dias um experimento finalmente mostrou que partículas quânticas - ou sistemas quânticos, como os físicos as chamam - são, de fato,simultaneamente partículas e ondas.
Então, não é de estranhar que o átomo, obedecendo às leis da mecânica quântica que o governam, possa ser dividido, exatamente como acontece com os pulsos de luz.
Partículas quânticas podem ocupar vários lugares ao mesmo tempo - infinitos lugares, como uma onda.
O que os pesquisadores fizeram foi colocar um átomo simultaneamente em dois lugares ao mesmo tempo, um separado do outro por 10 micrômetros - uma distância astronômica em se tratando de um átomo.
O efeito só ocorre muito próximo do zero absoluto. E, embora use um átomo de césio, o experimento não gerou fissão e nem radioatividade.
Dupla personalidade
A técnica começa usando lasers para resfriar um átomo de césio até uma temperatura de um décimo milionésimo acima do zero absoluto.
Em seguida, deve-se segurar o átomo com um outro laser, sendo este essencial para a divisão do átomo.
Ocorre que os átomos têm uma rotação - o spin - que pode ir em duas direções. Dependendo da direção, o átomo pode ser movido para a direita ou para a esquerda com o laser, como sobre uma correia transportadora.
Pode-se então lançar mão de uma outra propriedade dos sistemas quânticos, o fato de que seu spin pode ir em ambas as direções simultaneamente - este é um dos grandes trunfos que está sendo explorado para a construção dos computadores quânticos, que permite que os qubits sejam 0 e 1 ao mesmo tempo.
Assim, movendo o átomo para a direita e esquerda ao mesmo tempo, ele se divide - e não é uma simples questão de velocidade.
"O átomo tem uma espécie de dupla personalidade, metade dele fica à direita e metade à esquerda, e, no entanto, ele ainda é um todo," explicou Andreas Steffen, principal idealizador do experimento.
Não se pode ver a diretamente o átomo dividido - basta disparar uma luz sobre o átomo para tirar uma foto dele que a divisão colapsa imediatamente.
E, no entanto, pode-se provar que a divisão existe colocando o átomo de volta novamente.
Simulação de sistemas quânticos
Os cientistas propõem usar a técnica para construir um interferômetro constituído por átomos individuais, que poderão ser utilizados para medir com precisão impactos externos.
Quando os átomos forem divididos, se separarem e depois novamente reunidos, será possível observar as diferenças entre os campos magnéticos das duas posições, uma vez que elas ficarão impressas no estado mecânico quântico do átomo.
Este princípio já foi utilizado para medir forças com muita precisão, como a aceleração da Terra.
Os cientistas da equipe, no entanto, estão à procura de algo mais: simular sistemas quânticos complexos.
Os físicos estão interessados em simular os chamados isoladores topológicos ou a fotossíntese das plantas - fenômenos complexos demais mesmo para os mais modernos supercomputadores, mas que poderão ser replicados usando pequenos sistemas quânticos.
Bibliografia:

Digital atom interferometer with single particle control on a discretized space-time geometry
Andreas Steffen, Andrea Alberti, Wolfgang Alt, Noomen Belmechri, Sebastian Hild, Micha Karski, Artur Widera, Dieter Meschede
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: 109 no. 25 9770-9774
DOI: 10.1073/pnas.1204285109

China desenvolve seu Drone


China apresenta drone de combate Pterodactyl I

 
14.11.2012, 07:53, UTC
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drone vant drone
RIA Novosti

A China apresentou seu primeiro veículo aéreo não tripulado de combate Pterodactyl I no salão aeroespacial internacional em Zhuhai.

O dispositivo tem um comprimento de 9 metros, uma envergadura de 14 metros e um peso de 1,1 toneladas. O Pterodactyl pode atingir uma altura de até 5,3 quilômetros e tem um alcance de até 4 mil quilômetros. A velocidade máxima do drone é de 280 km/h. O dispositivo é equipado com armas aéreas, colocadas nos pilones sob asas.
O custo deste VANT, segundo peritos, será até US$ 1 milhão, o que quer dizer que ele será muito mais barato do que seus análogos ocidentais. Especialistas afirmam que a China pode se tornar um adversário sério no mercado onde anteriormente dominaram os EUA e Israel.

fonte
http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_14/china-tem-novo-drone-de-combate/


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Descoberta de planeta errante, sem estrelas


Planeta errante vaga pelo espaço sem estrela

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/11/2012
Planeta errante vaga pelo espaço sem estrela
O planeta errante não orbita em torno de uma estrela e, por isso, não tem luz para refletir; o fraco brilho que ele emite pode ser detectado apenas no infravermelho. O objeto parece azulado nesta imagem infravermelha porque grande parte da radiação nos maiores comprimentos de onda infravermelhos é absorvida por metano e outras moléculas existentes na atmosfera do planeta. No visível, o objeto é tão frio que apenas brilharia muito pouco com uma cor vermelha escura, quando visto de perto.[Imagem: ESO/L. Calçada/P. Delorme/Nick Risinger/R. Saito/VVV Consortium]
Planeta solitário
Astrônomos identificaram um corpo celeste que é, muito provavelmente, um planeta vagando solitário pelo espaço, não girando em torno de uma estrela hospedeira.
Este é, até agora, o melhor candidato a planeta errante e o mais próximo do Sistema Solar, a uma distância de cerca de 100 anos-luz.
A sua relativa proximidade, juntamente com a ausência de estrela brilhante muito próxima, permitiram à equipe de astrônomos estudar a sua atmosfera em detalhes.
Este objeto deu também aos astrônomos uma ideia do tipo de exoplanetas que futuros instrumentos poderão observar em torno de estrelas diferentes do Sol.
Planetas órfãos
Os planetas errantes são objetos com massas típicas de planetas, que vagam no espaço sem ligação com nenhuma estrela.
Possíveis exemplos de planetas sem estrelas já foram encontrados anteriormente, mas sem o conhecimento das suas idades, não foi possível saber se eram realmente planetas ou anãs marrons - estrelas "fracassadas" que não conseguem ter tamanho suficiente para dar início às reações termonucleares que fazem brilhar as estrelas.
Estes objetos começaram a ser conhecidos na década de 1990, quando astrônomos descobriram que é difícil determinar o ponto a partir do qual uma anã marrom passa para a faixa das massas planetárias.
Estudos mais recentes sugeriram que pode haver uma quantidade enorme destes corpos pequenos na nossa galáxia, com uma população quase duas vezes maior que as estrelas.
Associação de estrelas
Agora, os astrônomos descobriram um objeto, chamado CFBDSIR2149, que parece fazer parte de um grupo de estrelas próximas conhecido como Associação estelar AB Doradus.
Os pesquisadores encontraram o objeto em observações feitas com o Telescópio Canadá-França-Hawaii e utilizaram em seguida o Very Large Telescope do ESO para examinar as suas propriedades
As imagens obtidas em épocas diferentes permitiram medir o movimento próprio do objeto no céu e compará-lo ao dos membros da associação AB Doradus.
A associação AB Doradus é o grupo estelar deste gênero mais próximo do Sistema Solar. As estrelas que o compõem deslocam-se em conjunto no espaço e acredita-se que se tenham formado todas ao mesmo tempo.
Existe uma pequena probabilidade de que a sua ligação ao grupo seja fortuita. Mas ele estiver mesmo associado a este grupo - sendo, neste caso, um objeto jovem - será possível deduzir muito mais sobre as suas características, incluindo a temperatura, massa e composição da atmosfera.
Planeta errante vaga pelo espaço sem estrela
O planeta errante aparece como um tênue ponto azul no centro da imagem. [Imagem: ESO/P. Delorme]
Planeta sem estrela
Esta é a primeira vez que um objeto errante de massa planetária é identificado como fazendo parte de um grupo estelar em movimento, e a sua ligação ao grupo torna-o o candidato a planeta errante mais interessante a ser identificado até agora.
A ligação entre este novo planeta errante e o grupo estelar é uma pista vital, que permitirá aos astrônomos calcular a idade do objeto recém-descoberto.
A análise estatística do movimento próprio do objeto - a variação da sua posição angular no céu a cada ano - mostra uma probabilidade de 87% do objeto estar ligado à associação AB Doradus, e mais de 95% de probabilidade de ser suficientemente jovem para ter uma massa planetária, tornando-o assim muito mais provável em ser um planeta errante do que uma pequena estrela "fracassada".
A ligação ao grupo estelar AB Doradus poderá apontar para uma massa do planeta de aproximadamente 4 a 7 vezes a massa de Júpiter, com uma temperatura efetiva de cerca de 430 graus Celsius. A idade do planeta seria a mesma que a do próprio grupo - 50 a 120 milhões de anos.
"Procurar planetas em torno de estrelas é semelhante a estudar um vagalume que se encontra a um centímetro de um farol potente de automóvel distante," diz Philippe Delorme, autor principal do novo estudo. "Este objeto errante próximo oferece-nos a oportunidade de estudar o vagalume em detalhes, sem que as luzes brilhantes dos faróis do automóvel estraguem tudo."
Formação dos planetas errantes
Acredita-se que os planetas errantes, como o CFBDSIR2149, formam-se ou como planetas normais que foram ejetados dos seus sistemas planetários, ou como objetos solitários, tais como estrelas muito pequenas ou anãs marrons.
Em ambos os casos, estes objetos são bastante intrigantes - ou como planetas sem estrelas ou como os menores objetos possíveis, num intervalo que vai desde as estrelas de maior massa às leves anãs marrons.
"Estes objetos são importantes, já que nos podem ajudar a compreender melhor como é que os planetas são ejetados dos sistemas planetários ou como é que objetos muito leves podem resultar do processo de formação estelar," diz Philippe Delorme. "Se este pequeno objeto for um planeta ejetado do seu sistema nativo, ele nos dá a imagem de mundos órfãos, perambulando no vazio do espaço."
Estes mundos podem ser comuns - talvez tão numerosos como as estrelas normais.
Se o CFBDSIR2149 não estiver relacionado à Associação AB Doradus, será mais complicado conhecer a sua natureza e propriedades, e poderá ser caracterizado como uma anã marrom. Ambos os cenários representam questões importantes sobre como planetas e estrelas se formam e comportam.
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