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Dilma sorri, mas Aécio e Campos nem tanto: Ibope divulga nova pesquisa com cenário presidencial
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O Ibope divulgou nesta quinta-feira (19) uma nova pesquisa com o cenário eleitoral para o Palácio do Planalto. O levantamento, encomendado pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI), apontou subida da presidente Dilma Rousseff (PT). Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) caíram.
Há pouco mais de uma semana, o Ibope já havia feito um levantamento, no qual Dilma caía e os principais adversários subiam. O cenário, passados nove dias, se inverteu:
Dilma - cresceu de 37%, em abril, foi para 40%, em maio, caiu para 38% em 10 de junho e subiu para 39% em 19 de junho
Aécio - cresceu de 14%, em abril, subiu para 20% em maio, tinha 22% em 10 de junho e caiu para 21% em 19 de junho
Campos - subiu de 6%, em abril, para 11%, em maio, e tinha 13% em 10 de junho e teve queda para 10% em 19 de junho
Somados, os demais candidatos à Presidência possuem 6% das intenções de votos, com o Pastor Everaldo (PSC) puxando a fila, com 3%, seguido por Magno Malta (PR), que tem 2%, e José Maria (PSTU), com 1%.
Brancos e nulos chegaram a 13%, enquanto 8% não sabem ou não responderam.
Os dados do instituto são contrastantes com os mais recentes divulgados em pesquisa do Instituto Sensus e a última do Datafolha, mas são semelhantes aos doVox Populi.
Nível de reprovação a candidatos também sobe
A taxa de rejeição à presidente Dilma Rousseff subiu de 38% na semana passada para 43% nesta semana. O Broadcast, serviço da Agência Estado, considerou como rejeição as declarações dos entrevistados quando questionados em que candidato não votariam de jeito nenhum para presidente da República.
Já a rejeição ao pré-candidato do PSDB Aécio Neves subiu de 18% na última pesquisa para 32%. A taxa de rejeição ao pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, subiu de 13% para 33%. As comparações foram feitas com base na edição anterior da pesquisa Ibope, contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) e divulgada em 10 de junho.
Reprovação a combate à inflação fica em 71%
A maioria dos brasileiros desaprova a atuação do governo da presidente Dilma Rousseff em relação à política de combate à inflação. Ao todo, 71% dos entrevistados desaprovam a política monetária, mesmo resultado da pesquisa anterior, realizada em março.
De acordo com o levantamento, 21% dos consultados aprovam a política de juros do governo, ante 24% na sondagem anterior. Segundo o levantamento, 70% desaprovam a atuação do governo na área de juros, ante 73% dos consultados na edição anterior. A aprovação se manteve estável em 21% em relação à pesquisa anterior.
A maioria dos entrevistados também desaprova a atuação do governo Dilma em relação a impostos. Segundo a pesquisa, 77% desaprovam essa política, mesmo índice do levantamento anterior, enquanto 18% a aprovam, ante 15% na sondagem anterior.
Ainda conforme a pesquisa, 57% desaprovam a atuação do governo Dilma no combate ao desemprego no País, mesmo índice da sondagem anterior. A aprovação em relação à política de combate ao desemprego caiu de 40% para 37%.
A pesquisa mostrou também que a avaliação ótima/boa do governo federal passou para 31%, ante 36% em março, enquanto a avaliação ruim/péssima foi a 33%, contra 27% de três meses atrás.
O Ibope realizou a pesquisa entre os dias 13 e 15 de junho, ouvindo 2.002 eleitores em 142 cidades do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00171/2014.
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